...e a regurgitar o ontem
Tinha que ser! Eu a quem a data em questão provoca náusea e propensão para a promiscuidade emocional, tinha que me ver imersa, no intervalo proletário-convivial da hora de almoço, nesta manifestação de pornografia intelectual, fazendo-me entrar pelos poros e olhos dentro manifestações metafóricas de papel dos corações solitários que nesta data, se colam, desesperados, às nossas mangas, cabelos e braços. Sacudi-os, fintei-os, mas quando me julgava livre desta limitação à espontaneidade que consiste em agendar apenas um dia do ano para os afectos, fui de encontro à pelúcia encarnada de um coração com pernas, vestido de homem. Ou seria ao contrário?
Mal por mal, antes os ingleses, que usam o coração nas mangas.
Mal por mal, antes os ingleses, que usam o coração nas mangas.
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