contrariar a lei de murphy
Acordamos de madrugada com a trovoada. reviramo-nos na cama até nos levantarmos, ensonados, a noite mal dormida a despentear-nos o cabelo e escurecer-nos o redor dos olhos. ao lavarmos os dentes acabou a pasta, ao ligarmos a torradeira, avaria. Enfiamos o casaco, cai o botão. voltamos atrás, amaldiçoamos o dia, abrimos o chapéu, viram-se as varetas, entramos no carro, esquecemo-nos do rádio e ficamos meia hora parados a tentar entrar na A5. Passamos pelo acidente, controlamos a vontade de chamar nomes aos nabos que perderam o controlo dos carros com a chuva e com isso conseguiram que esses mesmos 2 condutores elevados a N cheguem atrasados ao trabalho, porque afinal, segundo as estatísticas, também nos pode acontecer e nunca se sabe, mais vale não atrair.
Enfiamos o pé no acelerador e entre uma curva e as bermas alagadas que nos obrigam a abrandar, lembramo-nos de ligar o iPod e pôr o José Cid em repete. Entre as favas com chouriço e o refrão do grande grande amor, quebra-se a lei de Murphy, e o dia que começou inundado, acaba por correr com um dilúvio de bom humor.
Enfiamos o pé no acelerador e entre uma curva e as bermas alagadas que nos obrigam a abrandar, lembramo-nos de ligar o iPod e pôr o José Cid em repete. Entre as favas com chouriço e o refrão do grande grande amor, quebra-se a lei de Murphy, e o dia que começou inundado, acaba por correr com um dilúvio de bom humor.
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