a Lei de Miffy
diz que a realidade na origem da ficção da Lei de Murphy, não é outra senão a improbabilidade estatística que a sua vida demonstra em teimar ser a desagradável excepção à regra.
Nos últimos 7 dias:
- apanhei uma virose importada. Em vez dos desportos de inverno fiquei fechada num apartamento do demo desprovido de outro passatempo que não o de espirrar graças à minha alergia ao pó.
- arrastei quilos de malas para realizar um vôo de 2 horas ao qual se seguiram mais de 4 em três autocarros
- discuti com a Europcar por ter um monovolume e não uma carrinha capaz de transportar a bagagem de 7 pessoas à nossa espera
- enervei-me
- voltei-me a enervar
- deram-me um par de skis com 10 cms a mais. So me apercebi depois de dar um tralho monumental logo no primeiro dia
- trocaram-me os skis por uns de qualidade no minimo duvidosa
- esperei diversas horas numa clinica perdida nos alpes para ser atendida por medicos e enfermeiros com quem tive de comunicar em versão pictionary (tentem la explicar sintomas de virose em francês antes de se espantarem com a dificuldade de comunicaçao - aldeia global uma ova!)
- gastei mais de 150 euros em medicamentos (que ainda tenho de estar a tomar) e 100 na consulta
- esperei, com febre, e varios graus abaixos de zero, por voltar a apanhar um dos dois autocarros necessários para chegar ao aeroporto
- aturei uma viagem de mais de duas horas durante a qual uma francesa se banqueteou com tudo o possivel e imaginario, inclusive um queijo de cheiro so comparavel ao da outra compatriota dessa senhora que veio descalça no autocarro à ida para os Alpes, resultando no enjoo e consequente desagradavel momento de regurgitacao de uma das nossas companheiras de viagem
- troquei de autocarro, arrastei as malas, carreguei os skis as costas
- novamente cerca de doze horas sem comer
- cheguei ao aeroporto
- esperei mais de cinco horas pelo meu voo
- esperei que a hospedeira de terra do check-in percebesse que em vez de empurrar a mala a tinha que deitar para a conseguir fazer passar
- voltei a tirar o computador da mala, tal como À ida para os Alpes, para os cuidadosos seguranças poderem verificar que o meu portatil nao tinha nada de suspeito a nao ser trabalho que permanece por fazer
- fui alegremente apalpada pela segurança
- embarquei
- iamos levantar
- não levantámos
- tivemos uma avaria
- que afinal não era avaria nenhuma
- mas foi preciso desembarcar, servirem-me um jantar composto de baguettes de queijo ou fiambre, que no meu caso se resumiu a dois iogurtes destinados aos petits enfants, dado que sou alergica ao primeiro e vegetariana no caso do segundo; contactarem a manutenção em lisboa, esperarmos cerca de quatro horas, voltar a embarcar NO MESMO AVIAO, rezar a todos os santos e coisas possiveis e imaginarias reais ou nao, ultrapassar uma turbulencia do demo, para finalmentente chegar à Portela.
- chegados a casa, poucas horas de sono e febre depois, a seguir ao almoco, a minha avó teve de ser internada.
Expostos os factos, permanecerão cépticos acerca do facto de eu ser a viva inspiração da Lei de Murphy?
Nos últimos 7 dias:
- apanhei uma virose importada. Em vez dos desportos de inverno fiquei fechada num apartamento do demo desprovido de outro passatempo que não o de espirrar graças à minha alergia ao pó.
- arrastei quilos de malas para realizar um vôo de 2 horas ao qual se seguiram mais de 4 em três autocarros
- discuti com a Europcar por ter um monovolume e não uma carrinha capaz de transportar a bagagem de 7 pessoas à nossa espera
- enervei-me
- voltei-me a enervar
- deram-me um par de skis com 10 cms a mais. So me apercebi depois de dar um tralho monumental logo no primeiro dia
- trocaram-me os skis por uns de qualidade no minimo duvidosa
- esperei diversas horas numa clinica perdida nos alpes para ser atendida por medicos e enfermeiros com quem tive de comunicar em versão pictionary (tentem la explicar sintomas de virose em francês antes de se espantarem com a dificuldade de comunicaçao - aldeia global uma ova!)
- gastei mais de 150 euros em medicamentos (que ainda tenho de estar a tomar) e 100 na consulta
- esperei, com febre, e varios graus abaixos de zero, por voltar a apanhar um dos dois autocarros necessários para chegar ao aeroporto
- aturei uma viagem de mais de duas horas durante a qual uma francesa se banqueteou com tudo o possivel e imaginario, inclusive um queijo de cheiro so comparavel ao da outra compatriota dessa senhora que veio descalça no autocarro à ida para os Alpes, resultando no enjoo e consequente desagradavel momento de regurgitacao de uma das nossas companheiras de viagem
- troquei de autocarro, arrastei as malas, carreguei os skis as costas
- novamente cerca de doze horas sem comer
- cheguei ao aeroporto
- esperei mais de cinco horas pelo meu voo
- esperei que a hospedeira de terra do check-in percebesse que em vez de empurrar a mala a tinha que deitar para a conseguir fazer passar
- voltei a tirar o computador da mala, tal como À ida para os Alpes, para os cuidadosos seguranças poderem verificar que o meu portatil nao tinha nada de suspeito a nao ser trabalho que permanece por fazer
- fui alegremente apalpada pela segurança
- embarquei
- iamos levantar
- não levantámos
- tivemos uma avaria
- que afinal não era avaria nenhuma
- mas foi preciso desembarcar, servirem-me um jantar composto de baguettes de queijo ou fiambre, que no meu caso se resumiu a dois iogurtes destinados aos petits enfants, dado que sou alergica ao primeiro e vegetariana no caso do segundo; contactarem a manutenção em lisboa, esperarmos cerca de quatro horas, voltar a embarcar NO MESMO AVIAO, rezar a todos os santos e coisas possiveis e imaginarias reais ou nao, ultrapassar uma turbulencia do demo, para finalmentente chegar à Portela.
- chegados a casa, poucas horas de sono e febre depois, a seguir ao almoco, a minha avó teve de ser internada.
Expostos os factos, permanecerão cépticos acerca do facto de eu ser a viva inspiração da Lei de Murphy?
1 Comments:
Nem sei o que te diga...
E ando eu stressada :(((
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