Da leitura e dos nabos
>> Disco Pedido: "A Portuguesa" (Alfredo Keil/Henrique L. Mendonça)
Que Portugal é um país de parcos leitores de imprensa, já nós sabemos. O que talvez escape à maioria - habituados que estamos a depreciar-nos face ao território ibérico imediatamente a norte ou à direita (não ideologicamente falando claro está!) da nossa fronteira - é que em Espanha se passa exactamente o mesmo.
Com hábitos de leitura de imprensa que rondam os 10% da população, a média de nuestros hermanos fica aquém da da maioria das economias emergentes de países como a Polónia ou a Eslováquia.
Mais uma vez, a Iberia une-se não necessariamente pelos melhores motivos - a similitude relativamente a alguns problemas estruturais. E, também novamente, diferencia-se pelas diferentes reacções a esses problemas estruturais: pioneiros na introdução do fenómeno da imprensa grátis distribuída nos transportes, os espanhóis revelam mais uma vez a sua capacidade de identificar necessidades, oriundas de questões societais de fundo, bem como de procurar encontrar e implementar medidas inovadoras para ir de encontro a esses nichos de mercado.
E mais uma vez, por cá, limitámo-nos a ir atrás do modelo.
Numa altura em que recentemente se reflectiu sobre os percursos cronologicamente similares mas qualitativamente díspares de ambos os países, vale a pena ler.
E tentar ser mais do que a horta da Europa.
Que Portugal é um país de parcos leitores de imprensa, já nós sabemos. O que talvez escape à maioria - habituados que estamos a depreciar-nos face ao território ibérico imediatamente a norte ou à direita (não ideologicamente falando claro está!) da nossa fronteira - é que em Espanha se passa exactamente o mesmo.
Com hábitos de leitura de imprensa que rondam os 10% da população, a média de nuestros hermanos fica aquém da da maioria das economias emergentes de países como a Polónia ou a Eslováquia.
Mais uma vez, a Iberia une-se não necessariamente pelos melhores motivos - a similitude relativamente a alguns problemas estruturais. E, também novamente, diferencia-se pelas diferentes reacções a esses problemas estruturais: pioneiros na introdução do fenómeno da imprensa grátis distribuída nos transportes, os espanhóis revelam mais uma vez a sua capacidade de identificar necessidades, oriundas de questões societais de fundo, bem como de procurar encontrar e implementar medidas inovadoras para ir de encontro a esses nichos de mercado.
E mais uma vez, por cá, limitámo-nos a ir atrás do modelo.
Numa altura em que recentemente se reflectiu sobre os percursos cronologicamente similares mas qualitativamente díspares de ambos os países, vale a pena ler.
E tentar ser mais do que a horta da Europa.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home