Friday, September 29, 2006

Aventuras de 2 proto-intelectuais no mar da mediocridade corporativa #2

Sabemos que a demência e o síndrome Panopticon estão a atingir níveis perigosamente elevados quando definimos uma safe-question para as nossas conversas politicamente incorrectas via msn.

Wednesday, September 27, 2006

Aventuras de 2 proto-intelectuais no mar da mediocridade corporativa #1

sobre sentimentalismos, afectividade, demonstrações e pieguices amorosas, a frase do dia:


"gosto de coisas que me toquem, não que me lambam"


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mais uma risada sozinhos mas juntos, separados e unidos pelo monitor

Tuesday, September 26, 2006

Pure nerd + ENFJ/Idealist Teacher = Me

Depois da confirmação da nerdiness, fica a explicação da mesma numa óptica realmente científico-pedagógica testada e comprovada.

Sou nerd porque segundo a psicologia sou uma ENFJ ou Idealist Teacher ("the benevolent pedagogue and leader of Humanity").

eu e mais 2 a 3% da população mundial - how about that?


Idealist nerd teachers of the world unite!
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descubram porque é que são, ou não, nerds, aqui

Monday, September 25, 2006

Pure nerd

Pure Nerd
68% Nerd, 30% Geek, 8% Dork

For The Record:

A Nerd is someone who is passionate about learning/being smart/academia.
A Geek is someone who is passionate about some particular area or subject, often an obscure or difficult one.
A Dork is someone who has difficulty with common social expectations/interactions.
You scored better than half in Nerd, earning you the title of: Pure Nerd.


The times, they are a-changing. It used to be that being exceptionally smart led to being unpopular, which would ultimately lead to picking up all of the traits and tendences associated with the "dork." No-longer.

Being smart isn't as socially crippling as it once was, and even more so as you get older: eventually being a Pure Nerd will likely be replaced with the following label: Purely Successful.


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via celofane, via caramelo, a verdade inalienável - um trio de nerds.
juntem-se ao clube

Impressões digitais

ela: quero que sejas para mim tão claro e límpido por dentro como numa impressão digital. Porque a impressão digital é assim, de tão externa que visível por todos, mas de tão intrínsecamente única que passível de legibilidade apenas por quem a sabe sem ver.

ele: quero cravar as minhas impressões digitais no teu corpo.


eu: quero escrever as impressões digitais das minhas ideias no dialecto das sensações e com elas aprender a desenhar um novo alfabeto, capaz de agregar estes dois. Nesse dia, as marcas dos dedos dos amantes serão as mesmas, complementando-se na simbiose de mentes e corpos, e aí ninguém mais terá de dizer: o amor morreu.

Thursday, September 21, 2006

To Huxley with Love #2






Para quem, como eu, todos os meses faz retenção (da raiva e da irritação) para além de contenção na fonte, recomenda-se, em jeito de mixed feelings de quem não sabe se elogie este golpe genial de manipulação de massas ou se o critique arduamente, o jogo dos impostos do Ministro das Finanças/orçamento Francês, que desafia o cidadão comum a substituí-lo (virtualmente claro).

E para os mais desatentos, fica a chamada de atenção para a doce ironia do trocadilho entre a palavra Cyber e o nome Bercy, local onde fica a sede do Ministério das Finanças, Indústria e Economia.

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Tuesday, September 19, 2006

Barely Legal




"Só sabe para que serve a arte
quem não sabe o que é a arte." (V. Ferreira)












mesmo em estilo contemporâneo.
no limiar da legalidade
mas nunca da incompreensão.

Ando

...nos antípodas da motivação.

Thursday, September 14, 2006

Memo to Self and Two Others

Tenho um lado pueril. "delicate origami" naively happy. É a descrição com que me atrevo a concordar para lá da superfície.

Por isso mesmo (e porque tu sabes que sim, mesmo que diga que não) fica aqui o meu sorriso do avesso, por ver alguém a ter a coragem de desenhar mundos impossíveis, com os pés bem assentes no ar, e a cabeça no chão. Contrariando o MEC, o V.Ferreira, o Pedro Paixão, numa resposta a quatro mãos entrelaçadas de afecto em que eu já acredito.

I'll be cheering you on alongside the sideway lines*

Resposta a 6 mãos

Não. A palavra amor, não!

Perdeu o sentido, hoje que tudo o perdeu, mas não temos ainda uma outra palavra que o substitua.

Porque todo o amor
é uma irrealização dele. Se se realiza, já não serve. Imagina que alguém diz da sua mulher com quem casou há trinta ou quarenta anos, que lhe tem amor. Todos o cobririam de gargalhadas. Ou de uma ternura piedosa como se tem com as crianças ou os tolinhos. Se todavia a perdesse, já seria viável que a amasse. Mas então era no imaginário que a amaria. E o mais provável não era recordá-la na sua velhice mas na intemporalidade do seu absoluto impossível. Na eternidade dela. Talvez num tempo em que fora ainda jovem, que é quando o amor tem mais razão de ser. Amar no eterno, que é onde revês também a pessoa que amaste.

E depois dá-se o milagre. O amor pode chegar. Mas o milagre acontece ou não e é tudo. Nem é
natural que aconteça. E é por isso que é milagre. Há quem não acredite e está bem assim. E há quem só acredite e ainda é melhor assim. Como em tudo é preciso ver para crer. Mas não é preciso, menos ainda obrigatório, é uma graça que só vem se quiser, quando quiser e pelo tempo que quiser e é o melhor de tudo o que possa acontecer. O amor pode chegar.

Mas e daí talvez a palavra amor seja apenas o subtil instrumento para ajudar a correr o tempo quando ao redor só há desejo e medo e todos os sítios onde se procura refúgio estão em chamas. Talvez seja a palavra mais bela e com ela nos enganemos.

O amor que se escreve com as letras iguais da morte.


*V. Ferreira, Pedro Paixão e eu, a responder-te a ti.

Plagiar é implicitamente admirar #2

"Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la."

Felizmente, há dias em que tropeçamos em letras que nos falam de ideias que em momento soubemos nossas e que nos ajudam a expressar o mapa da nossa geografia de afectos.

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Monday, September 11, 2006

Tarako Cupie Girls

De acordo com eles, as Tarako Cupie Girls são a nova obsessão por terras nipónicas. OBsessão ao ponto de Shibuya (a little Times Square meets Chueca de Tokyo) ter sido invadida por gigantescos letreiros e outdoors luminosos que, ladeadados por imponentes altifalantes, reproduzem constantemente a dança singular e hipnótica destas pequeninas "spokespersons" para uma empresa japonesa que vende noodles com ovos.

Eu acho que é dos chapéus.


Mas vejam, e tirem as vossas próprias conclusões. Vale a pena.

In(dis)pensável

Sunday, September 10, 2006

Onda Curta













efeito nipónico.
um haiku sem palavras.
e o japão aqui ao lado.

um dia com Nietzsche

Continuo sem conseguir decidir...

se o casamento é celebração ingénua da esperança,
ou a pura e simples consagração da estupidez humana.

Saturday, September 09, 2006

Constatação

a ausência da palavra escrita torna-me menos humana.

Folha de rascunho

O amor escreve-se com palavras inseguras.

a paixão, com noites inconstantes.

Thursday, September 07, 2006

de La Palisse #1

a rotina entorpece.

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Monday, September 04, 2006

a imprensa matutina

Nós por cá.

"No caso de Portugal, os dados do gabinete europeu de estatística mostram que o indicador segue a descer desde o início do ano. Em Janeiro deste ano, o desemprego afectava 7,7% da população activa."

Eles por lá.

"a taxa de desemprego na maior economia mundial diminuiu uma décima face ao valor de Julho, para os 4,7% em Agosto.Face à situação de um ano antes, a media salarial apresenta um ganho de quase 4%"

Sunday, September 03, 2006

Na agenda

Saturday, September 02, 2006

Da minha janela


Para eles

Friday, September 01, 2006

1+ 1 = 2

Tenho uma irmã gémea.

e não somos nós que dizemos. São eles.

Se há coisa que me irrita

...é o meu eu físico impor-me ditatorialmente e sem direito a voto um fim-de-semana de harakiri social.

Lições do Peep-show inter-bancário

já repararam como a "camisola" empresarial do argumento que nos incute a necessidade de a vestir, seja onde for, desnundando-nos publicamente primeiro de outras flanelas de valores e crenças, estica à medida de cada um (ou da necessidade do momento..)?

Deve ser uma camisola mágica, a das organizações...

Cá por mim continuo a deixá-a pendurada no armário, a larga maioria das manhãs.

Ou ainda não pararam para pensar como é afirmativo, este incitamento à farda mao tse tsung de uma única pública e organizacional camisola?



E eu que até roupa de carnaval me dá comichão só de pensar em alugar, ia agora andar a roçar a pele assim pelo suor do trabalho dos outros?

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Síndrome de Linda de Suza VI

começo a achar que devia ponderar seriamente que bela mala de cartão é que vou levar a minha vida migrante.

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Anti-jinx

A minha vida vai mudar.

Sinto-me como o Sérgio Godinho no dia em que escreveu "hoje é o primeiro dia do resto da minha vida".

Agora vamos lá ver se pôr este optimismo todo da boca para fora não atrai o contrário.

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