Saturday, December 31, 2005

Top musical do umbigo 2005

>ANDREW BIRD “the mysterious production of eggs
>ANIMAL COLLECTIVE “feels” (fat cat)
>ANTONY AND THE JOHNSONS “I am a bird now
>ARCADE FIRE “Funeral
>ART BRUT “bang bang rock&roll” (fierce panda)
>BABY SHAMBLES “Down in Albion
>BLOC PARTY "Silent Alarm" (Vice)
>BROADCAST “tender buttons” (warp)
>CLAP YOUR HANDS SAY YEAH "Clap Your Hands Say Yeah" (CYHSY)
>CLUSTER & ENO "Cluster & Eno" (Water)
>CROOKED FINGERS “Dignity and Shame” (Merge)
>DEBASHISH BHATTACHARYA "Calcutta Slide Guitar" (Riverboat)
>DEERHOF“the runners four” (kill rock stars)
>DEVENDRA BANHART "Cripple Crow"
>DEATH CAB FOR CUTIE “Plans
>EELS “Blinking lights and other revelations
>FRANZ FERDINAND "You Could Have It So Much Better" (Domino/Sony)
>FIERY FURNACES “Ep
>FIONA APPLE “Extraordinary Machine
>FURSAXA "Lepidoptera"
>GANG GANG DANCE "God's Money" (Social Registry)
>IRON & WINE/CALEXICO "In the Reins" (Overcoat)
>ISOBEL CAMPBELL AND MARK LANEGAN “Ballad of the Broken Seas
>JÓHANN JÓHANNSSON “Dís” (workers institute)
>KAISER CHIEFS “Employment
>LCD SOUNDSYSTEM “lcd soundsystem” (dfa)
>LOVE IS ALL “nine times that same song” (what’s your rupture)
>MARISA NADLER "Ballads of Living & Dying" (Eclipse)
>MORNING JACKET “Z (Ato)
>NILS OKLAND "Bris" (Rune Grammofon)
>PAAVOHARJU "Yhä Hämärää" (Fonal)
>PATRICK WOLF “Wind in the wires
>RÓISÍN MURPHY “Ruby Blue” (echo)
>ROSEBUDS birds make good neighbours” (merge)
>RUFUS WAINWRIGHT “Want Two” (Geffen)
>SIGUR ROS "Takk" (Geffen)
>SIX ORGANS OF ADMITTANCE "School of the Flower" (Drag City)
>SPOON “Gimme Fiction” (merge)
>SUFJAN STEVENSs “Illinois” (asthmatic kitty)
>SUSUMU YOKOTA "Symbol" (Lo Recordings)
>THE BOY LEAST LIKELY TO THE BEST PARTY EVER “Too young to die
>THE CLIENTELE "Strange Geometry" (Merge)
>THE CONSTANTINESTournament of Hearts” (Sub pop)
>THE DECEMBERISTS “Picaresque” (kill rock stars”)
>THE MAGIC NUMBERS "The Magic Numbers" (Capitol)
>THE MARS VOLTA "Frances the Mute" (GSL/Universal)
>THE NEW PORNOGRAPHERS “twin cinema” (matador)
>VASHTI BUNYAN "Lookaftering" (DiCristina)
>WOLFPARADE “apologies to the queen mary” (subpop)
>XIU XIU “La Fôret” (5 rue christine)

Friday, December 30, 2005

Do Ano Novo #4

>> Disco Pedido: "Everybody's free to wear Sunscreen" (Baz Luhrmann, a partir de Mary Schmich)

Hipocrisia de dia 31:

Ano Novo, mentiras novas.

seguindo a recomendação dos desejos PCP - poucos, concretos e possíveis - esta é a única resolução de ano novo sincera que vos posso deixar e recomendar.

Thursday, December 29, 2005

Voz Off #1


F: então, tutti-frutti?
I: isso é uma maneira nova de perguntar se está tudo bem?
F: não, por acaso até é velha
I: Ah, então olha, tutti fútil
...que é como quem diz, todos os esforços são fúteis e infrutíferos. Sem fruta. Como o bolo-rei.

...conversas adaptadas, interceptadas e publicitadas em ondas de rádio não divulgadas.

Wednesday, December 28, 2005

Do Ano Novo #3 - Música

A pedido de muitas famílias - bem, pelo menos da minha - aqui fica uma primeira versão da banda sonora para o inicio de 2006

1. the laws have changed (new pornographers)
2. new year's days (U2)
3. the new year (death cab for cutie)
4. new year (The Breeders)
5. new year's eve (Five iron frenzy)
6. the new year (dear nora)
7. which way to happy (happy mondays)
8. this year's girl (elvis costello)
9. clowntime is over (elvis costello)
10. getting mighty crowded (elvis costello)
11. don't look back (elvis costello)
12. brand new year (bottle rockets)
13. another brand new year (bottle rockets)
14. wake up (arcade fire)
15. the denial twist (white stripes)
16. trying not to think about time (the futureheads)
17. smile like you mean it (the killers)
18. let go (frou frou)
19. such great heights (iron and wine)
20. the past and pending (the shins)
21. ian curtis wishlist (xiu xiu)
22. plans (bloc party)
23. nuit blanche (vive la fête)
24. never as tired as when I'm waking up (LCD soundsystem)

Desclassificado #2

>> Disco Pedido: "Óculos de sol" (Natércia Barreto)

No outro dia acordei e pensei que a minha sorte estava a mudar

Pus os óculos e percebi que, afinal, era só ilusão de óptica.

Saí à rua e comprei uns novos.

E descobri que cor da rua era a mesma, apesar das lentes novas.

Do fitting 2

>> Disco Pedido: "Diva" (Dana International)

E o que é que poderão eventualmente ter em comum o termo acima referido e um hino proto-feminista gritado por uma transexual na Eurovisão? Mais do que uma relação pavloviana de acção-reacção, a partilha de um mesmo epíteto descritor: pobreza de espírito. Já para não mencionar o facto de assistirem os dois à sua génese nos impenetráveis meandros racionais e criativos masculinos.

Posto isto, mantém-se o estado "emprego procura-se".

Desclassificado #1

gripe + 3G = improdutividade crítica

Classificados #2

Procura-se:

mãos hábeis e coração sensível capaz de dar vida a uma desmorecida Olympus OM-1 e assim saciar esta minha falta de escrita com luz.

Coelhinho

...se eu fosse como tu, continuava a procurar a Miffy por entre mundos reais e virtuais.

O nosso amigo Rabbit é ingénuo e acredita no amor e nós, como näifs sarcásticas que insistimos em ser, optámos por ajudar na busca.



Do Ano Novo #2

>> Disco Pedido: "New Year" (Death Cab For Cutie)

Vou ser contraditória. But desperate times call for desperate measures. E fazer uma promessa de Ano Novo. Que já teve vigor no Ano que aqui está ainda.

Rebelei-me contra as sms de natal. Volto a repetir o gesto de proto-Ayatolah urbano na passagem de ano. Não mandei. Não mando. Não vou mandar. Recusei-me. REcuso-me. e Volto a recusar.

Chamem-me o que quiserem.

Mas é por estas e por outras que isto acontece.

A ilusão de saber comunicar.

Tuesday, December 27, 2005

Classificados #1

>> Disco Pedido: "Holiday" (Happy Mondays)

Cerebro em branco procura plágio criativo para relacionamento sério.

Do Ano Novo 1

>> Disco Pedido: "New Year's Resolution"


Acabou. Do Natal já só ficam os restos. Do Ano Velho também. Ignoram-se os dias que faltam e começam a projectar-se as resoluções mais improváveis em jeito de promessa, estado febril explicado pela inexplicável fé humana. Mas já diz o Vergílio Ferreira, vivemos sob o signo da mudança e da morte, e nestes tempos o morto agarra-se nem que seja às dobras do lençol.

Como quase toda a gente se agarra às primeiras folhas do calendário, branquinhas, por preencher, e as preenche de delírios imaginários ao som de uma banda sonora mental que se nos repete de cada vez que tentamos mudar: "hoje é o primeiro dia do resto da minha vida".

Acontece que, primeiro dia ou não, regra geral quase tudo muda, menos as promessas de Ano Novo, e a capacidade inata de as cumprir. Haja tecnologia ou não a ajudar.

O mundo pode ter mudado enormemente desde que os Babilonos resolveram instituír o Ano Novo como data de entrega dos equipamentos agrícolas emprestados. Mas uma coisa continua igual: a teimosa persistência em traçar horizontes, linhas de objectivos, mal um Ano Novo se estreia, que raramente pretendemos, logo à partida, cumprir. Se pensarmos bem, não deixa de ser uma atitude com o o seu quê de Sebastianista. Pois é, parece que nem isso será exclusivo da Portugalidade...

Nunca tomo decisões relativas ao Ano Novo. Mas gosto de me rir com as dos outros. ultrapassa-me a capacidade de apreender a ideia de que, por passarem 24h, entre o dia 31 de Dezembro e o dia 1 de Janeiro, a vida e as coisas vão mudar. Até porque os dias mudam todos os dias. E se o Natal pode ser quando o Homem quiser, eu venho aqui reclamar o direito de o Ano Novo ser quando a Mulher o desejar! Por estes dias não ando para determinismos históricos com laivos machistas, é o que vos digo.

Por estas e por outras, aqui fica o meu contributo para os adeptos das resoluções de ano novo. Sabem bem que, mais tarde ou mais cedo, qualquer um de vocês vai precisar de os usar.

Friday, December 23, 2005

Xmas Survival Kit 2 - Where's Santa?

Pois é, encontrámos o Pai Natal ao volante de um táxi. Para os atrasados, cépticos, incrédulos ou meramente distraídos, aqui fica o nosso radiofónico milagre de Natal, em jeito de entrevista.

O Pai Natal Reformou-se

Ninguém acredita nele mas toda a gente lhe escreve cartas. Do Action Man à consola mais high-tech, dos telemóveis às barbies, chegam-lhe pedidos de tudo e de todos. Cansado do frenesim consumista trocou as renas pelo táxi, a roupa vermelha pelo fato de treino e o Jingle Bells pelo último êxito do Marco Paulo. A tradição já não é o que era e o Pai Natal decidiu reformar-se. Por| Inês Marques

Ah, o Natal! O calor das ruas iluminadas desde Setembro, as compras; o jantar de família, as compras; a árvore de Natal, as compras. E, é claro: as compras!

Imbuídos do verdadeiro espírito da época, os portugueses deixam tudo para a última da hora e enchem de véspera os Centros Comerciais, revirando prateleiras como quem procura um milagre. Não há consoada sem presentes e quem melhor que o Pai Natal para nos fazer as vontades? É vê-los um pouco por todo o país, acompanhados pelas respectivas esposas e duendes de mini-saia, a anotarem pedidos e tirarem fotografias com miúdos e graúdos sorridentes.

Não acreditam nele mas, como diz a Joana, de 9 anos, “não custa nada ir lá falar”, até porque, mesmo a barba sendo falsa e os óculos postiços, “até é giro”. É que, nesta altura do ano, mais vale, de facto, “pedir do que remediar”. Será?

Numa época em que, tal como explica a socióloga Rute Faria, “as crianças deixam de acreditar cada vez mais cedo em qualquer personagem de cariz fantasioso”, quem é, afinal, o Pai Natal?

Na tentativa de solucionar velhos traumas de infância relacionados com a quadra, percorremos o país de Norte a Sul em busca desse barrigudo velhinho de barbas brancas.

Do Colombo ao Gaia Shopping, passando pelas Amoreiras e pela Baixa, sem esquecer o Pólo Norte, visitámos todas as suas moradas e entrevistámos todos os seus sósias. Fomos descobri-lo em Sacavém, já sem barba nem bigode, ao volante de um Mercedes com encostos ortopédicos.

Taxista de profissão e Pai Natal de coração, Fernando Domingos, 62 anos, revelou-nos a verdadeira história de um São Nicolau em part-time. Uma entrevista única que finalmente nos desvenda quem são e o que pensam os pais natais em regime de trabalho temporário. Uma história portuguesa, com certeza!

Em primeiro lugar, a pergunta inevitável: acredita no Pai Natal?

Quer dizer, já acreditei mais. Depois de tantos anos a fazer o “papel” de Pai Natal, a ouvir pedidos que temos quase a certeza que nunca se vão realizar, torna-se difícil continuar a acreditar da mesma maneira.

E quando era pequeno?

Sim, sem dúvida nenhuma! E mesmo quando já era adulto. Quer dizer, sabia que o Pai Natal não existia, que não adiantava escrever-lhe cartas nem ficar à espera que ele aparecesse, mas acreditava no espírito da época. Na história de dar e receber.

Foi por isso que resolveu tornar-se Pai Natal em “part-time”?

Acho que sim. Quer dizer, as coisas aconteceram assim um bocado sem eu planear. Um amigo meu tinha uma loja de brinquedos em Lisboa e um dia viu um artigo que dizia que lá fora se utilizava muito esta táctica do Pai Natal para fazer publicidade, e, como eu já tinha o fato, porque costumava vestir-me lá em casa para fazer sempre a surpresa aos meus filhos, resolveu pedir-me para lhe dar uma ajudinha. Eu como sempre gostei desta altura do ano e até estava desempregado, lá fui. A partir daí ganhei-lhe o gosto e, olha, passei a ir todos os anos lá para o estabelecimento.

Mas também trabalhou noutros sítios…

Ah sim! Isto estávamos no final dos anos oitenta, quando começou a ser mais comum cá os centros comerciais e este género de coisas mais americanas. Então começaram-me a falar para ir aqui e para ali, fazer de Pai Natal, e eu lá ia! Na altura fazia uns trabalhos como eletricista e então conseguia arranjar os horários para fazer as duas coisas. Corri mais de metade do país em festas de natal! Uma vez até fui a Espanha para uma inauguração de um centro lá.

Então e a “Mãe Natal” era sempre a mesma ou mudava em todos os portos?

(risos) A minha mulher ficava em casa que não tinha paciência para estas andanças! Mas ela também sabe que eu não ligava muito a isso. A maioria das meninas que iam fazer de Mãe Natal tinham idade para ser minhas filhas. Quer dizer, não é que eu não gostasse da companhia até porque aquilo lá no Pólo Norte é muito frio (risos). Mas sempre tudo com respeitinho. Além disso dantes não se costumava contratar a Mãe Natal, só o Pai. Isto das mulheres agora a fazerem tudo é uma moda nova. Deve ter sido por causa daquela história das quotas ou lá o que é (risos)!

E de sítio para sítio e ano para ano os pedidos variavam ou eram quase sempre os mesmos?

Nos últimos anos mudaram muito. Quando eu comecei a trabalhar era as bonecas, os carrinhos, as bolas de futebol e, de vez em quando, um ou outro jogo assim daqueles mais modernos. Mas agora já era só aquelas máquinas para jogar, computadores, viagens à Disneylândia, coisas caras! Era ver a cara dos pais, coitados, a pensarem como é que iam comprar aquilo tudo! Eu às vezes acho que eles é que tinham vontade de se sentar ao meu colo e pedir para eu lhas arranjar! (risos)

Então e houve algum pai que não resistisse à tentação de o fazer?

(risos) Não! Mas ainda há dois anos houve um miúdo que se virou para o pai e disse que era ele que me devia escrever cartas porque era ele que lhe dava os presentes.

Voltando aos filhos, qual é que foi o pedido mais estranho que lhe fizeram?

Foram tantos! Mas há um que, por muito esquisito que pareça, me fizeram várias vezes: um dinossauro. Acho que devia ser por causa dos desenhos animados ou daquele filme que houve de dinossauros, os catraios houve um ou dois anos que se fartaram de me pedir dinossauros. E poderes especiais. Que queriam ser o Homem Aranha, ou as Tartarugas Ninja, ou o Songoku, eu sei lá! Só sei que metade das vezes nem sabia do que é que eles estavam a falar! Depois ia para casa e perguntava aos meus filhos.

E agora a pergunta que todos os pais devem querer fazer: afinal, quanto ganha o Pai Natal para conseguir comprar tantos presentes?

(risos) Pouco! Às vezes nada. Eu pelo menos quando comecei fazia isto mais por favor e porque gostava de ver os miúdos contentes, portanto quase nem era pago. Ofereciam-me um jantarito ou assim. Depois quando comecei a levar isto mais a sério e a trabalhar nos centro comerciais é que comecei a ganhar mais. Mas de há uns anos para cá começaram a aparecer uma série de empresas que são quem negoceia com as firmas que querem contratar os pais natal. Jão não são as pessoas das lojas que nos pagam. E o que nos pagam é cada vez menos. Até porque a vida está má e também começaram a a aparecer cada vez mais pessoas dispostas a fazer estas coisas por menos dinheiro. Miúdos novos, desempregados, imigrantes, o que for…

Entao o Pai Natal trocou o trenó pelo táxi para não abrir bancarrota?

(risos) Olhe é a vida! Não foi só isso. E eu também sempre fiz outras coisas que isto do Pai Natal trabalhar só um dia por ano é só nas histórias! Mas cansei-me. Os miúdos cada vez pediam coisas mais esquisitas, cada vez eram mais mal-criados e eu deixei de ter paciência. Eu gostava de fazer de Pai Natal porque lá ia havendo um ou outro que chegava todo aos tremeliques com uma carta, a pensar que era mesmo eu que lhe dava os presentes. Hoje já nem os de seis anos acreditam nisso por isso pensei: o que é que eu estou aqui a fazer? Então olha, dediquei-me só à carreira de taxista e deixei as renas para os mais novos que fazem estas coisas em part-time (risos).

Xmas survival kit 1 - Música

Pois é, cá por casa desde há já alguns anos que felizmente existe a tradição fraterna de criar e oferecer as mais improváveis compilações de natal. Como por aqui a maioria dos leitores são anónimos tornar-se-ia ligeiramente impraticável enviá-las por correio aos desocupados que por aqui param. Mas como isto é uma radionovela e o Natal baixou sobre mim, aqui fica uma das maneiras de sobreviver aos ataques familiares de ternura pré e pós advento.

1. Alvin and The Chipmunks - Chipmunk Song (Christmas Don't Be Late)
2. Bad Religion and NOFX - Silent Night
3. Band Aid - Do They Know It's Christmas?
4. Beavis and Butthead - Twelve Days Of Christmas
5. Bentframe - Star Wars Christmas Songs
6. Blink 182 - I Won't Be Home For Christmas
7. Blue Meanies - The Grinch
8. Bob and Tom - Bill Clinton Christmas Songs
9. Bob and Tom - White House Christmas Album Offer
10. Bob Rivers - I'll Be Stoned For Christmas
11. Bob Rivers - Something In The Chimney
12. Bob Rivers - Twelve Pains Of Christmas
13. Bob Rivers - Wreck The Malls
14. Chuck Berry - Run Rudolph Run
15. Dr Demento - It's Christmas And I Wonder Where I Am
16. Dr Demento - Dog Jingle Bells
17. Eels - Everything's Gonna Be Cool This Christmas
18. Flaming Lips - Christmas At The Zoo
19. Fountains Of Wayne - I Want An Alien For Christmas
20. King Diamond - No Presents For Christmas
21. KROQ - The Real Slim Santa
22. Larry the Cable Guy - Christmas Songs For The 90s
23. Matt Rogers - Frosty The Pervert
24. Monty Python - Christmas In Heaven
25. Muppets - Jingle Bells Jingle Bell Rock
26. MXPX - Christmas Only Comes Once A Year
27. REM - Christmas Griping
28. Rodney Carrington - OJ Simpson Christmas
29. Run DMC - Christmas In Hollis
30. Sean Morey - White Trash Christmas
31. Sex Pistols - Punk Rock Christmas
32. Sinbad & Phil Hartman - Backoff Santa
33. Smashing Pumpkins - Christmas Time
34. Snoop Dogg - Santa Claus Goes Straight To The Ghetto
35. South Park - The Most Offensive Song Ever
36. The Eels - Christmas Is Going To The Dogs
37. The Muppets - One More Sleep 'Til Christmas
38. The Pogues - Fairytale of New York
39. The Three Stooges - I Want A Hippopotamus For Christmas
40. Tom Waits - Christmas Card From A Hooker

Thursday, December 22, 2005

Do fitting

>> Disco Pedido: "what it feels like for a girl" (Madonna)

fitting: "conceito politicamente correcto que permite encobertar critérios sexistas na selecção de candidatos"

Pois é. Já não nos chega ter o curso, experiência profissional, todas as qualidades e o perfil profissional indicado. Agora também temos de passar na prova do fitting. E infelizmente one cannot fit into the corporate world by resorting to diet measures. Há casos em que, muito provavelmente, não cabemos por sermos mulheres.

A doce ironia do século XXI: vestimos o 34, não só nas saias, mas nos direitos. E mesmo assim ainda há sítios onde, por parcos que estes já sejam, continuamos sem caber.

Thursday, December 08, 2005

Das maneiras de perder tempo 1

>> Disco Pedido: "Speak For Me" (Cat Power)

Todos os dias descubro uma nova maneira de perder tempo com coisas que se me oportunam nos meandros pouco lineares da rede e do acaso.

Wednesday, December 07, 2005

Do avatar pró-pepita

>>Disco Pedido: "Absolutely Cuckoo" (The Magnetic Fields)

Sr. guru, segundo a disposta sabedoria, está-me a querer parecer que vamos ter que lhe arranjar um destes para poder reincarnar virtualmente.

Nota do movimento pró-pepita: como vê, acarinhado objecto do movimento homónimo, se não fosse a sua escrita do umbigo, a minha não chegaria .

Tuesday, December 06, 2005

Hot Air Balloon

>> Disco Pedido: "Such Great Heights" (Postal Service)

Eu sei que isto parece mal. Mas era hipocrisia por parte de quem quer que fosse o alvo deste comentário, e vindo de quem vem, não se sentir um bocadinho alegre por dentro.

Sunday, December 04, 2005

Humor negro musical

>>Disco Pedido: Unfamiliar (Ride)

a julgar pela bio abaixo, parece que a piada irónica se anda a revestir com coerência de facto, sr carlos paulo. E eu a ter que aceitar a evidência de que anda mais para guru musical do que para outra coisa qualquer. A vida tem destas coisas. Deve ser daí que me vêm os ocasionais incontroláveis dias de languidez inútil preguiçosa. E é muito mais fácil lidar com as coisas quando podemos dizer a alguém: não sou eu. é a minha herança genética por parte do guru musical.

With their first records, Ride created a unique wall of sound that relied on massive, trembling distortion in the vein of My Bloody Valentine but with a simpler, more direct melodic approach. The shatteringly loud, droning neo-psychedelia the band performed was dubbed shoegazing by the British press because the bandmembers stared at the stage while they performed. Along with their initial influence, My Bloody Valentine, Ride stood apart from the shoegazing pack, primarily because of their keen sense of songcraft and dynamics. For a while, the band was proclaimed the last great hope of British rock, but they fell from the spotlight nearly as quickly as they entered it...


continua aqui.

Envergonhe-se por não conhecer os seus produtos derivados.

Saturday, December 03, 2005

Dá-me música...

>> Disco Pedido: "I Don't Know Where It Comes From" (Ride)

Fomos atrás dele e viemos dar aqui. Sem comentários.

Ride
You Are... Ride.

You are young at heart and full of energy. You are
talented but very modest. You are happy go
lucky and care free. You have learned to take
the good with the bad and you just accept life
for being what it is. People tend to be envious
of you, That's only because they don't
understand you and they just want some of what
you have. There's no task too hard for you and
you excel at pretty much everything you try to
do. You have a playful personallity and a
beautiful inner soul.


what Creation Records band are you? (complete with text and images)
brought to you by Quizilla

Friday, December 02, 2005

Reduz os continentes a distancias mentais

>> Disco Pedido:"A Casa" (Wordsong/Al Berto)

Hoje é dia de regresso às noites da minha casa inventada. A simplicidade do ângulo de braços abertos que anuncia o que nos é conhecido.

Há lugares assim. a braços, abraços em nós.

Do umbigo académico

>> Disco Pedido: "Clean Up For Christmas" (Aimee Mann)

Sou uma pessoa paciente. Ou não fosse assim. Um bocadinho frontal em demasia. Com os meus "quês" de insuportabilidade, consoante as Luas. Mas sempre fui paciente.

Mas já diz o clichet, e aqui aplica-se "a paciência tem limites". E a minha já anda há muito tempo na reserva.

Sinceramente.
Estou farta de supostos trabalhos de grupo que acabam em horas sem dormir devido aos suspeitos do costume.

E tenho dito.

Hoje acordei assim.


Desabafo proto-emblemático da logica de funcionário público-empurra-responsabilidades-e-trabalho-para-o-vizinho que explica o Estado das Coisas. Especialmente os índices de produtividade nacionais. Mas o problema é mesmo meu. E dos que, como eu, ainda se surpreendem e tentam contrariar este Estado das Coisas.

Thursday, December 01, 2005

>> Disco Pedido: "Santa Teresa" (Wordsong)

Deitei-me ainda na viagem do embalo de um universo de letralidades sonoras, ao ritmo de uma "Santa Teresa" "agressivamente materna, uma santa maluca". Conquistei com essa fé, o mundo todo antes de sair da cama. Mas acordei e ele, mais do que cinzento, é isto:


Garcia Pereira recorre a tribunal para obrigar TVs a ouvi-lo

O candidato presidencial Garcia Pereira intentou um processo judicial para obrigar as três televisões generalistas a integrá-lo nas entrevistas e debates realizados no âmbito da pré-campanha para as eleições de 22 de Janeiro.


A (ir)realidade, mais uma vez, para chorar ou rir, no sítio do costume.

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