Tuesday, August 29, 2006
Coisas pequenas
Chegou-me um sorriso pueril por e-mail.
E curou-me o complexo de Calimero que me anda a pegar a vida no peep-show bancário.
E curou-me o complexo de Calimero que me anda a pegar a vida no peep-show bancário.
Labels: coisas pequenas
Monday, August 28, 2006
Publicidade
Tenho para mim que a esperança se trata de um fenómeno que devia ser case-study de marketing.
por muito que não saibamos exactamente para que serve, nunca saímos de casa sem ela. Haverá lá coisa mais pública?
por muito que não saibamos exactamente para que serve, nunca saímos de casa sem ela. Haverá lá coisa mais pública?
Saturday, August 26, 2006
(Não) faz sentido no meu Sistema Solar
pode ser que de seguida, os signos do Zodíaco passem a 11.
De resto também nunca me pareceu muito saudável a convivência astrológica com um signo venenoso. Não há nada como a boa vizinhança...
E com isto só nos resta tentar descobrir as diferenças entra a suposta ciência exacta, e a dita ciência nem por isso.
Apetece perguntar qual é qual.
De resto também nunca me pareceu muito saudável a convivência astrológica com um signo venenoso. Não há nada como a boa vizinhança...
E com isto só nos resta tentar descobrir as diferenças entra a suposta ciência exacta, e a dita ciência nem por isso.
Apetece perguntar qual é qual.
Thursday, August 24, 2006
Sindrome de Linda de Suza V
Bem, bem, parece que ganhei mais uma ficha para os carrinhos de choque emocionais da Linda de Suza!
E tão rápido que agora não sei como é que vou aguentar esperar 7 dias para entrar num outra vez, agora em formato stand alone, choques one on one com o recrutador.
Já me estava a habituar a fazer a prova num dia e telefonarem-me logo no a seguir...mas isto de ir lá à tarde e ligarem logo às dez e pouco da manhã inflaciona o ego.
Agora cenas do complexo de Linda de Suza com algo de concreto para dizer só daqui a uma semana. Até lá vou deixando subir cada vez mais os pés no ar, tentando que o complexo de balão de ar quente não me tire a cabeça do chão.
E tão rápido que agora não sei como é que vou aguentar esperar 7 dias para entrar num outra vez, agora em formato stand alone, choques one on one com o recrutador.
Já me estava a habituar a fazer a prova num dia e telefonarem-me logo no a seguir...mas isto de ir lá à tarde e ligarem logo às dez e pouco da manhã inflaciona o ego.
Agora cenas do complexo de Linda de Suza com algo de concreto para dizer só daqui a uma semana. Até lá vou deixando subir cada vez mais os pés no ar, tentando que o complexo de balão de ar quente não me tire a cabeça do chão.
Labels: Linda de Suza
Wednesday, August 23, 2006
Sindrome de Linda de Suza IV
Fase após fase após fase. Isto mais parece uma voltinha a médio e doloroso prazo nos carrinhos de choque emocionais.
E à medida que o número de fichas usadas passam, mais avançado e crónico é o meu grau de estupidite aguda para toda e qualquer actividade que não seja receber telefonemas com os resultados da seleccção, esperar telefonemas com o resultado da selecção ou dar mais uma volta nos carrinhos de choque, devidamente upgraded para o grau seguinte.
E à medida que o número de fichas usadas passam, mais avançado e crónico é o meu grau de estupidite aguda para toda e qualquer actividade que não seja receber telefonemas com os resultados da seleccção, esperar telefonemas com o resultado da selecção ou dar mais uma volta nos carrinhos de choque, devidamente upgraded para o grau seguinte.
Labels: Linda de Suza
Monday, August 21, 2006
Sindrome de Linda de Suza III
pois é.
2 down, 2 to go. One step closer to Iraq.
Lá vou eu para a próxima fase da ilusão além-fronteiras. E é já quarta-feira.
2 down, 2 to go. One step closer to Iraq.
Lá vou eu para a próxima fase da ilusão além-fronteiras. E é já quarta-feira.
Labels: Linda de Suza
Saturday, August 19, 2006
Saudade is where my heart lays
a ausência mede-se na distância dos corpos, mas a saudade mede-se na proximidade intangível dos afectos.
*para amigos menos perto, neste "segundo que passou"
*para amigos menos perto, neste "segundo que passou"
Labels: saudade
Sindrome de Linda de Suza II
admito. Apesar das tentativas de auto-controle da tendência desmedida para sonhar, sonhar, sonhar, assim com a cabeça bem assente no chão, mas com os pés sustentados no vazio do ar, num pino onírico pouco provável na gravidade do real, não resisti.
Não resisti porque me correu bem. Porque se na véspera dormi pouco a pensar, já com pouca vontade de rir, nos slogans que criámos a pensar no Iraque e no que é que eu, armada em Linda de Suza, ia fazer à minha vida, se me fizessem rumar de mala de cartão versão fashion e look pouco apropriado para burqas, em direcção a um suburbano desconhecido gender-challenged; no dia dos primeiros testes acordei em modo relax, movida pela ilusão de que ia só lá reconhecer umas figuras e responder a perguntas que mais uma vez iam comprovar que jeito para polícia ou técnica de limpeza não tenho nenhum.
E quando lá cheguei ainda pior. Porque apesar de ter levado de chofre com um caderno de exames de cálculo logo para começar, volto a dizer, aquilo correu bem. E eu estava mesmo preocupada era com os de cálculo. Porque nestas coisas já se sabe: viva quem vem de engenharia e gestão e ao resto, o subsídio de desemprego que lhes valha.
E correu bem. Melhor mesmo do que às minhas novas "amigas contacto", que por "acaso" até eram de Gestão.
Correu bem, isso é que é uma chatice. Porque agora olha, fico aqui, à espera.
A contactar com o sonho da distância da liberdade ilusória com direito a salário, através das palavras dos outros.
Não resisti porque me correu bem. Porque se na véspera dormi pouco a pensar, já com pouca vontade de rir, nos slogans que criámos a pensar no Iraque e no que é que eu, armada em Linda de Suza, ia fazer à minha vida, se me fizessem rumar de mala de cartão versão fashion e look pouco apropriado para burqas, em direcção a um suburbano desconhecido gender-challenged; no dia dos primeiros testes acordei em modo relax, movida pela ilusão de que ia só lá reconhecer umas figuras e responder a perguntas que mais uma vez iam comprovar que jeito para polícia ou técnica de limpeza não tenho nenhum.
E quando lá cheguei ainda pior. Porque apesar de ter levado de chofre com um caderno de exames de cálculo logo para começar, volto a dizer, aquilo correu bem. E eu estava mesmo preocupada era com os de cálculo. Porque nestas coisas já se sabe: viva quem vem de engenharia e gestão e ao resto, o subsídio de desemprego que lhes valha.
E correu bem. Melhor mesmo do que às minhas novas "amigas contacto", que por "acaso" até eram de Gestão.
Correu bem, isso é que é uma chatice. Porque agora olha, fico aqui, à espera.
A contactar com o sonho da distância da liberdade ilusória com direito a salário, através das palavras dos outros.
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Síndrome de Linda de Suza
"...fugimos, queremos fugir, para simplesmente ser."
e, com esta, a eterna rainha dos posts curtos lembrou-me aquilo que ando a tentar esquecer desde sexta de manhã: o resultado de mais uma fase dos testes da ilusão. Que é como quem diz, do Contacto.
e, com esta, a eterna rainha dos posts curtos lembrou-me aquilo que ando a tentar esquecer desde sexta de manhã: o resultado de mais uma fase dos testes da ilusão. Que é como quem diz, do Contacto.
Labels: Linda de Suza
Livro de Estilo #15
"Frontalidade" = obscenidade tão incómoda quanto políticamente incorrecta no local de trabalho
"Assertividade" = nome políticamente correcto, ainda que de índole ética questionável, com que nos sugerem, indirectamente, que substituamos a definição anterior, no local de trabalho.
Tenho para mim que o comodismo da mediocridade compensa.
"Assertividade" = nome políticamente correcto, ainda que de índole ética questionável, com que nos sugerem, indirectamente, que substituamos a definição anterior, no local de trabalho.
Tenho para mim que o comodismo da mediocridade compensa.
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Livro de Estilo #14
potencial = disaster waiting to happen
até porque o patamar de expectativas é directamente proporcional ao tempo pelas quais alguém as consegue perpetuar. And sooner or later, everyone fails.
Por isso é que é dificil, isto de passar pela vida passeando pouco por ela, porque o peso da espada de dâmocles do "potencial" a pairar-nos sobre a cabeça nos exige um fast pace que às vezes não nos permite apreciar o caminho, "indo devagar pela estrada, como na literatura".
Mas a única maneira de não transformar o carimbo de potencial em transitório, é precisamente não nos concentrarmos em cada esquina como fim da estrada, mas antes no que no caminho vai acontecendo "sideways", sem ir demasiado depressa, para vermos mais do que traços contínuos de luz e cor na berma aos quais não conseguimos pertencer.
até porque o patamar de expectativas é directamente proporcional ao tempo pelas quais alguém as consegue perpetuar. And sooner or later, everyone fails.
Por isso é que é dificil, isto de passar pela vida passeando pouco por ela, porque o peso da espada de dâmocles do "potencial" a pairar-nos sobre a cabeça nos exige um fast pace que às vezes não nos permite apreciar o caminho, "indo devagar pela estrada, como na literatura".
Mas a única maneira de não transformar o carimbo de potencial em transitório, é precisamente não nos concentrarmos em cada esquina como fim da estrada, mas antes no que no caminho vai acontecendo "sideways", sem ir demasiado depressa, para vermos mais do que traços contínuos de luz e cor na berma aos quais não conseguimos pertencer.
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Thursday, August 17, 2006
Conta-Corrente
Em conversa sobre a ilusão ex-provinciana e actualmente mais universitária de que basta pôr o pé para lá da fronteira para o mundo ser diferente, eu e ela acabámos a desenhar, sem nos dar conta, a campanha de marketing "vá para fora lá longe e assine antes sem saber bem para onde vai"* ideal para tornar o Iraque um destino elegível pelos Inov-Contacto como um dos mais aliciantes.
Optando por colocar a tónica na fácil acessibilidade a uma morte exótica, bronze de fazer inveja, dieta ultra-eficaz e uma vida depois desta alegremente partilhada numa sempre em festa vala comum, contra a desertificação de um T0 aprumado no meio da relva dos Prazeres, aqui fica o slogan vencedor:
*para quem não sabe, quem se inscreve e é seleccionado para o programa Inov-Contacto, só sabe qual o país e empresa de destino no último dia e, caso desista, terá que pagar uma "multa"
Optando por colocar a tónica na fácil acessibilidade a uma morte exótica, bronze de fazer inveja, dieta ultra-eficaz e uma vida depois desta alegremente partilhada numa sempre em festa vala comum, contra a desertificação de um T0 aprumado no meio da relva dos Prazeres, aqui fica o slogan vencedor:
"Iraq: a destination to die for"
*para quem não sabe, quem se inscreve e é seleccionado para o programa Inov-Contacto, só sabe qual o país e empresa de destino no último dia e, caso desista, terá que pagar uma "multa"