YOUniverse anyone?

twitter the world by storm
(and if you live near the MOMA you can even watch yourself doing it...)

Dont' Click it!

desde que há Internet que nos habituámos ao click como sinónimo de empowerment e nivelador determinista na relação de interacção entre utilizador e computador. Assertivo como um sim ou decisivo como um não, o click surgiu como gesto, tornou-se verbo e depois verdade absoluta nos trâmites da HCI.

Absoluta? Numa era de transumers, parece lógico que não... So have your say and a look but whatever you do DON'T CLICK IT!

sk8

há quem vá de patins...eu estou aqui estou a ir de skate (esperemos que na boa direcção)

addictions

Metric - "Dead Disco" Kylie Kills remix

To My Boy - I am X-ray

a personagem histeriforme - if the shoe fits

muda rapidamente de estado de humor por forma a usar todos os mecanismos possíveis para centrar em si as atenções.

a nível dos afectos é sempre um botão de emoções rodado à máxima potência. faz o que quer que seja para dar nas vistas - se a sedução, erotização e amuos não resultarem, não hesita em recorrer à chantagem emocional, vitimização ou ameaça em efectuar cenas que dentro dos padrões de normalidade não seriam consideradas aceitáveis. Porque a normalidade pressupõe reunir em si traços de diversas personalidades-tipo. Não a vasta predominância de apenas uma.

Quando isso acontece, no caso da pessoa histeriónica, passamos a estar na presença de alguém que vê tudo a preto e branco - os homens são para seduzir e dominar,as mulheres para superar e afastar - e que, apesar de socialmente, ser uma lufada de ar fresco, na intimidade se revela uma pessoa superficial, caprichosa, instável e de grandes gestos dramáticos.

Vive assim um drama existencial: toda a sua vida é orientada pela capacidade captar o olhar dos outros. É o outro que lhe dá existência. Logo terá de estar sempre presente como mero mecanismo de satisfação de uma necessidade. Tem uma avidez de fundo de afecto que nunca pode ser colmatada nem correspondida porque a procura sempre no outro e nunca em si própria.

ex: Scarlett O'hara, Frida Kahlo e certas pessoas que eu conheço das quais recomendo que se fuja a 7 pés.

a ironia de tropeçarmos nestas coisas no quotidiano, sem as sabermos bem nomear, e de depois, de repente, sem estarmos à espera, as ouvimos assim, em modo credibilizador, organizadas e identificadas pela Organização Mundial de Psiquiatria...

polaroids mais do que instantâneas

interlocutor 1 para o interlocutor 2, acerca do personagem 3 - achas que ela percebe alguma coisa do que estás a dizer?

personagem 3 para o interlocutor 1 - ai sim? só porque tenho determinado ar não posso perceber de skate? então eu tenho cara de quem pratica que tipo de desporto?

interlocutor 1 - de quem bebe chá com as amigas.

All these things that I've done

never forget: You've got soul.

Protect your face, you know you only 've got one. 'Cause boy one day you'll be a man*

Sem fretes. Dizem os The Killers, e lembro-te eu.

Brand Love in the making

em repeat

Well Toto, we are not in Kansas anymore.

contrariar a lei de murphy

Acordamos de madrugada com a trovoada. reviramo-nos na cama até nos levantarmos, ensonados, a noite mal dormida a despentear-nos o cabelo e escurecer-nos o redor dos olhos. ao lavarmos os dentes acabou a pasta, ao ligarmos a torradeira, avaria. Enfiamos o casaco, cai o botão. voltamos atrás, amaldiçoamos o dia, abrimos o chapéu, viram-se as varetas, entramos no carro, esquecemo-nos do rádio e ficamos meia hora parados a tentar entrar na A5. Passamos pelo acidente, controlamos a vontade de chamar nomes aos nabos que perderam o controlo dos carros com a chuva e com isso conseguiram que esses mesmos 2 condutores elevados a N cheguem atrasados ao trabalho, porque afinal, segundo as estatísticas, também nos pode acontecer e nunca se sabe, mais vale não atrair.

Enfiamos o pé no acelerador e entre uma curva e as bermas alagadas que nos obrigam a abrandar, lembramo-nos de ligar o iPod e pôr o José Cid em repete. Entre as favas com chouriço e o refrão do grande grande amor, quebra-se a lei de Murphy, e o dia que começou inundado, acaba por correr com um dilúvio de bom humor.

Offf you go

já arrancou, modo preview, na ETIC.

So, if you fancy yourself as rather an idiot instead of a digital artist, you can still make the open room or profit from your non-digital artsy side at the mercadillo (co-creation is king baby, both online and offline).

é já em Maio, na LX Factory.

de la palisse...

"trabalhar em marketing é falar por siglas"

365 dias

do dia dos namorados em avião, passamos para o dia dos namorados em reunião.

(I'm still coming home. Mas a visão sobre a data continua a ser coerente, onde quer que a casa vá estando)

mudar de emprego...

é como acordar numa casa que não é nossa. O espaço cheio das coisas dos outros. Cheio dos outros. Os outros serem os outros - e nós ainda não fazermos parte disso. Andamos em bicos de pés. Estranhamos a secretária. Viramos no corredor errado. Não conhecemos o espaço com os sentidos. Com os olhos fechados que vêem sempre a nossa casa. A dizerem-nos que não conseguem vislumbrar aquela que agora escolhemos.

Os empregos novos são assim, como o slogan com que o Pessoa foi rejeitado pela Coca-Cola, ainda os heterónimos se desenhavam apenas no escuro das folhas das suas paredes pessoais: primeiro estranha-se, depois entranha-se,

(ainda da festa) Festival da Canção

Tenho para mim que uma geração concebida ao som do José Cid e nascida por entre os acordes do Carlos Paião tinha que dar bom resultado!

v 2.008

interagir com terroristas, tomar de assalto pequenas vilas nórdicas, responder a spam e-mail ou candidatar-me a Presidente são alguns dos sonhos que, ano após ano, repetition free, eles ajudam a tornar possível.

Ideal para cépticos, proto-intelectuais, criativos e ateus pouco dados a promessas de início de ano. Escusado será dizer que a minha já chegou...

Era uma vez - a sequela da Corporate Cinderela

parece que o clássico que deliciou gerações e impediu entediadas mortes no trabalho por torpor cerebral, habitualmente conhecido por "as aventuras de dois proto-intelectuais no mar da mediocridade corporativa" corre sérios riscos de seguir a moda dos comebacks e arriscar uma sequela... Novos episódios a partir de dia 11.

(regressar a ) Portugal em 3 minutos

mudou.
não mudou nada.

está igual
está diferente
está mais baixo
está mais alto
está mais gordo
está mais magro

tem melhor ar
tem pior ar

está mais sujo
está mais limpo
está maior
está mais pequeno
está mais rico
está mais pobre

ficou mais perto
ficou mais longe

ficou aqui. ficou ali. e nós no meio. e na cauda. e no topo.

consoante falamos de crescimento, de desemprego, de e-government, de lisboa, do porto, do dia, da noite, do campo ou da cidade.

Depende.

Porque a democracia não só nos garante o direito de acesso ao tipo e qualidade de governo, mas também de país que merecemos. Agora é só uma questão de decidirmos se estamos ou não satisfeitos...e agir sobre isso.